La importancia de las nuevas tecnologías en la democracia participativa. El caso de la Iniciativa Ciudadana Europea

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31921/doxacom.n28a02

Palabras clave:

Iniciativa Ciudadana Europea, legislación, Unión Europea, Tecnología de la Información, participación digital

Resumen

La participación democrática sigue siendo el camino a seguir por las sociedades que buscan una paz estable mediante el ejercicio de una ciudadanía activa. Desde 2012, el instrumento Iniciativa Ciudadana Europea está presente en el proceso de elaboración de las disposiciones jurídicas y normativas de la Unión Europea. Uno de los aspectos de esta es el de permitir a los ciudadanos que se involucren en la toma de decisiones a través de la participación en el ejercicio del trabajo legislativo. El Tratado de Lisboa introdujo el derecho a la Iniciativa Ciudadana Europea. Las tecnologías de la información son, en general, la base de las organizaciones modernas, y los cambios en este campo se producen a un ritmo vertiginoso, deteniendo el desarrollo de los modelos tradicionales y obligando a las organizaciones a implementar nuevos modelos, formas de trabajar y comunicarse.  La Comisión Europea, sin ignorar la relevancia y las transformaciones inherentes al uso de las TIC incluye el uso de estas en varios ámbitos, concretamente en la Iniciativa Ciudadana Europea. En esta investigación se analiza en qué medida una plataforma se utiliza en las peticiones y la evolución de su uso hasta la finalización de la revisión en 2018.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Manuela Magalhães, Universidade Portucalense Infante D. Henrique

Doctora en Derecho. Profesora Asociada, licenciada por la Facultad de Derecho de la Universidad de Coimbra, Portugal. Máster en Relaciones Internacionales y Doctora en Derecho-Ciencias Jurídico-Políticas. Miembro e investigadora principal del Instituto Jurídico Portucalense (IJP), acreditada por la Fundación para la Ciencia y Tecnología (Fundação para a Ciência e a Tecnologia, (FCT)), integrada en la IG: Dimensión derechos humanos. Investigadora asociada al Centro Europeo de Derecho Económico, Financiero y Tributario-CIDEEFF, Facultad de Derecho de Lisboa e integrada en la IG “Globalización, Integración Económica y Desarrollo: European and Lusophone Perspectives”; acreditada por la FCT con producción científica en las áreas de Derecho Constitucional, Derechos Fundamentales y Derecho de la Unión Europea.

Dora Resende Alves, Universidade Portucalense Infante D. Henrique

Profesora Auxiliar del Departamento de Derecho de la Universidade Portucalense (UPT), Portugal, con experiencia en unidades curriculares en el ámbito del Derecho de la Unión Europea, Derecho Constitucional e Historia del Derecho. Doctora por la Universidad de Vigo (España) con una tesis sobre el derecho de la competencia de la Unión Europea. Máster en Derecho, área de Integración Europea, por la Facultad de Derecho de la Universidad de Coimbra. Profesora del Colegio de Abogados del Centro Regional de Oporto. Investigadora permanente del Instituto Jurídico Portucalense, Centro de Investigación de la Universidad de Portucalense. Redactora adjunta de la Revista Jurídica Portucalense.

Maria João Ferreira, Universidade Portucalense Infante D. Henrique

Profesora Asociada del Departamento de Ciencia y Tecnología de la Universidade Portucalense, (UPT) Portugal. Doctora en Informática en 2003 por la Universidad de Manchester. Es investigadora del REMIT de la Universidade Portucalense y del ISTTOS-Centro Algoritmi de la Universidad del Minho. Su investigación se centra en los Sistemas de Información y la transformación digital en las Organizaciones. Es coautora de varias de publicaciones científicas, capítulos de libros y revistas y ha participado en varias conferencias internacionales como miembro del comité de programa, comité organizador y miembro del consejo local. También pertenece al Consejo Editorial de IJADS y de IJAS.

Citas

Alves, D. R. (2012). A entrada em vigor do direito de iniciativa de cidadania europeia. Revista Jurídica, 15, 49-56. (Porto: Universidade Portucalense Infante D. Henrique.)

Bonavides, P. (2001). Teoria constitucional da democracia participativa. Malheiros Editores.

Counsil (2017). Conclusões 2017/C 62/02 do Conselho e dos Representantes dos Governos dos Estados-Membros, reunidos no Conselho, sobre a inclusão na diversidade a fim de alcançar uma educação de elevada qualidade para todos, JOUE C 62 de 25.02.2017, 3-7.

European Commission (2018). Relatório ao Parlamento Europeu e ao Conselho sobre a aplicação do Regulamento (UE) n.º 211/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de fevereiro de 2011 sobre a iniciativa de cidadania. Documento COM(2018) 157 final de 28.03.2018.

European Comission (2017a). EU Citizenship Report 2017 Strengthening Citizens’ Rights in a Union of Democratic Change. Luxembourg: Publications Office of the European Union. doi:10.2838/51061.

European Commission (2017b). Comunicação ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões. Programa de Trabalho da Comissão para 2018. Programa para uma Europa mais unida, mais forte e mais democrática. Documento COM(2017) 650 final de 24.10.2017.

European Commission (2017c). Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho sobre a iniciativa de cidadania europeia. Documento COM(2017) 482 final de 13.09.2017.

European Commission (2017d). Relatório da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu Relatório de avaliação ex post relativo ao programa «Direitos Fundamentais e Cidadania» (2007 2013). Documento COM(2017) 69 final de 13.02.2017.

European Commission (2017e). Relatório ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões nos termos do artigo 25.º do TFUE sobre os progressos rumo a uma efetiva cidadania da UE 2013-2016. Documento COM(2017) 32 final de 24.01.2017.

European Commission (2017f). Relatório ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões Reforçar os direitos dos cidadãos numa União da mudança democrática Relatório de 2017 sobre a Cidadania da UE. Documento COM(2017) 30 final de 24.01.2017.

European Commission (2016). Comunicação ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões Proposta de um novo Consenso Europeu sobre o Desenvolvimento O nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso futuro. Documento COM(2016) 740 final de 22.11.2013.

European Comission (2014a). Did you know? 10 EU rights at a glance. Luxembourg: Publications Office of the European Union. doi:10.2775/22234.

European Commission (2014b). Comunicação sobre a iniciativa europeia “A água e o saneamento são um direito humano! A água não é um bem comercial, mas um bem público!”. Documento COM(2014) 177 final de 19.03.2014

European Commission (2003). Comunicação ao Conselho e ao Parlamento Europeu sobre o artigo 7º do Tratado da União Europeia. Respeito e promoção dos valores em que a União assenta. Documento COM(2003) 606 final de 15.10.2003.

European Commission (2002). Comunicação da Comissão sobre a melhoria do controlo da aplicação do direito comunitário. Documento COM(2002) 725 final de 11.12.2002.

European Commission (2001). Governança Europeia - Um Livro Branco 2001/C 287/01, JOUE C 287 de 12.10.2001, 1-29.

European Committee of the Regions (2018a). Parecer 2018/C 361/05 Reforçar a identidade europeia através da educação e da cultura, JOUE C 561 de 05.10.2018, 19-30.

European Committee of the Regions (2018b). Parecer 2018/C 247/10 sobre a Iniciativa de Cidadania Europeia, JOUE C 247 de 13.07.2018, 62-70.

European Committee of the Regions (2015). Resolução 2015/C 313/03 sobre o tema «Melhorar o funcionamento da União Europeia: O Tratado de Lisboa e mais além», JOUE C 313 de 22.09.2015, 9-11.

European Economic and Social Committee (2018). Parecer 2018/C 237/12 sobre a «Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho sobre a iniciativa de cidadania europeia», JOUE C 237 de 06.07.2018, 74-80.

European Parliament (2018a). Resolução 2018/C 337/04 de 12 de setembro de 2017 sobre a formação universitária contínua e à distância como parte da Estratégia europeia em prol da aprendizagem ao longo da vida, JOUE C 337 de 20.09.2018, 20-29.

European Parliament (2018b). Resolução 2018/C 337/18 de 14 de setembro de 2017 sobre transparência, responsabilidade e integridade nas instituições da UE, JOUE C 337 de 20.09.2018, 120-130.

European Parliament (2018c). Resolução do Parlamento Europeu 2017/C 355/03, de 28 de outubro de 2015, sobre a Iniciativa de Cidadania Europeia, JOUE C 355 de 20.10.2011, 20.

European Parliament (2018d). Regulamento (UE) n.º 211/2011 e do Conselho de 16 de Fevereiro de 2011 sobre a iniciativa de cidadania, JOUE L 65 de 11.03.2011, 1-22.

European Parliament (2017a). Resolução 2017/C 408/02 de 2 de abril de 2014, sobre a revisão intercalar do Programa de Estocolmo, JOUE C 408 de 30.11.2017, 8-20.

European Parliament (2017b). Resolução 2017/C 378/25, de 13 de março de 2014, sobre a aplicação do Tratado de Lisboa no que respeita ao Parlamento Europeu, JOUE C 378 de 09.11.2017, 218-226.

European Parliament (2015). Resolução do Parlamento Europeu 2010/C 212 E/14, JOUE C 212 E de 05.08.2010, pp. 99 a 105, e Resolução do Parlamento Europeu, de 28 de outubro de 2015, sobre a Iniciativa de Cidadania Europeia, P8_TA(2015)0382.

Ferreira, M. J., Moreira, F. & Seruca, I. (2015). Social Business: A Way to Promote Organizational Transformation. International Journal of Information System Modeling and Design (IJISMD). 6(4), 57-81. DOI: 10.4018/IJISMD.2015100104 (ISSN 1947-8186; eISSN 1947-8194).

Gonçalves, R. M. (2016). Novas alternativas ao exercício da democracia tradicional: Ademocracia participativa. Revista Jurídica, 3(44), 426-437. Curitiba. doi: 10.6084/m9.figshare.4610839

Glaser, B. (1978). Theoretical sensitivity. Mill Vally: The Sociology Press.

Guba, E., & Lincoln, Y. (1994). Competing paradigms in qualitative research. In N. K. Denzin & Y. S. Lincoln (Eds.), Handbook of qualitative research (pp. 105-117). SAGE Publications.

Maior, M. S. (1998). O direito de acção popular na Constituição da República Portuguesa. Documentação e Direito Comparado, 75/76. Retrieved from http://www.gddc.pt/actividade-editorial/pdfs-publicacoes/7576-g.pdf

Marrana, R. M. (2012). O acesso à informação no quadro do funcionamento da União Europeia. Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas, 21, 7-42.

Moury, C. (2016). A democracia na Europa. Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Murray A. (2016). Information Technology Law: The Law and Society. Oxford: Oxford University Press.

Pais, S. O. (2010). O Tratado de Lisboa e a renovação das instituições da União Europeia. Cadernos O Direito O Tratado de Lisboa, 5, 319-350.

Silva, M. M. M., & Alves, D. R. (2016). Noções de Direito Constitucional e Ciência Política. 3rd. ed. Lisboa: Rei dos Livros.

Silveira, A. (2014). Do âmbito de aplicação da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia: Recai ou não recai? – Eis a questão!. Revista Julgar digital, 22, 179-209.

Silveira, A., & Canotilho, M. (2013). Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia: Comentada. Coimbra: Almedina.

Schuelke-Leech, B.-A. (2018). A model for understanding the orders of magnitude of disruptive technologies. Technological Forecasting & Social Change, V. 129, pp. 261-274.

Yin, R. K. (2009). Case study research: Design and methods (4th Ed.). Thousand Oaks, CA: Sage.

Publicado

21-06-2019

Cómo citar

Magalhães, M. M. ., Alves, D. R., & Ferreira, M. J. (2019). La importancia de las nuevas tecnologías en la democracia participativa. El caso de la Iniciativa Ciudadana Europea. Doxa Comunicación. Revista Interdisciplinar De Estudios De Comunicación Y Ciencias Sociales, (28), 37–53. https://doi.org/10.31921/doxacom.n28a02

Número

Sección

Miscelánea de artículos y ensayos científicos
PlumX Metrics